Perguntaram: - Qual a sua idade? Lembrei-me das palavras de Galileo, respondi:
"Tenho os anos que me restam de vida, porque que os já vividos, não os tenho mais."
Entrelaçando memórias... Sem saudosismo curto o passado... Agradecido a Deus vivo o presente.
O tempo de Deus tem seus mistérios... Aprendo todos os dias, esforço-me em controlar meus excessos, a aperfeiçoar meus dons e o mais importante para mim: trabalhar em favor do bem comum...
Se me perguntarem: - Qual a minha idade? Tenho os anos que vivi... Neles ziguezagueei por emoções, entre meus erros, falhas, pecados e dúvidas. Escutei vozes reticentes falsas, verdadeiras, enganadoras e agressivas. Aprendi que: "Ninguém dá um passo além da mediocridade sem que lhe venham pedradas à nuca." Não sofro da síndrome da "inveja" e nem me preocupo com a vida alheia.
Ninguém é obrigado a gostar de alguém, mesmo que o outro tenha "focinho de porco" e/ou "nariz de tamanduá". Existe uma coisa que se chama "respeito" - e quantas amizades perdemos por não termos por elas "respeito".
"Ninguém é melhor que ninguém, mas alguns se destacam por seu caráter e outros pela falta dele."
Não tenho o hábito de puxar o tapete de ninguém. Com a idade atual, considero-me uma pessoa "temente a Deus". Vivendo tempos inundados de radicalismos e intolerância. Tempo em que muitas pessoas esquecem que há coisas na vida que nunca voltam. Quais? A flecha lançada; a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Por isso que os efeitos e as consequências de nossos atos e palavras são eternos.
Mas, afinal qual a minha idade? Entendo que tenho a idade do meu coração em Experiência e Fé.
Mas, afinal qual a minha idade? Entendo que tenho a idade do meu coração em Experiência e Fé.